A população do Rio de Janeiro, especialmente os mais pobres, tornou-se vítima do mosquito da dengue. Segundo a Secretaria de estado da Saúde, já foram notificados mais de 110 mil casos e registrados mais de 92 mortes em decorrência da doença.
Além das mortes atribuídas a dengue, 96 ocorrências ainda estão sendo investigadas. A omissão dos poderes públicos municipal, estadual e federal é um dos motivos da situação alarmante na cidade.
O governador do Rio, Sérgio Cabral se encontrou com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Os dois decidiram que vão anunciar um pacote com medidas para reforçar o combate à doença.
O pacote prevê o treinamento de agentes de saúde, o envio de novos fumacês (carros usados no combate ao "Aedes aegypti", mosquito transmissor da dengue), e o deslocamento de funcionários de saúde de outros Estados para o Rio, além da contratação temporária de enfermeiros e técnicos.
O Ministério da Saúde também vai disponibilizar 660 pontos de atendimento em todo o Estado, sendo 330 dentro dos próprios hospitais federais. O estado é um dos que mais preocupa o Ministério da Saúde. Em quase todo o Brasil houve queda nos números da doença.
A região sudeste diminuiu pela metade o número de casos, mas somente o Rio não conseguiu reduzir as estatísticas.
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