Após 30 dias em greve e uma intensa mobilização, os professores da Fundação Helena Antipoff, com o apoio do Sinpro Minas, conseguiram que a escola quitasse os salários em atraso e as demais pendências trabalhistas. Numa negociação mediada pelo Ministério Público do trabalho entre os professores e o governo, os direitos trabalhistas dos docentes serão garantidos pelo Estado, que teve de arcar com o passivo, uma vez que a instituição privada que contratava os docentes foi dissolvida.
Outra grande conquista, que envolve não só os professores, mas toda a comunidade, é que com essa luta, a Fundação Helena Antipoff tornou-se totalmente pública e gratuita. Um enorme ganho para a comunidade local e para a educação. A fundação estava sob controle privado (da família do deputado Diniz Pinheiro) e com inúmeras irregularidades.
É importante ressaltar que o compromisso do governo do Estado de assumir o passivo deixado pelo Centro de Pesquisas e Projetos Pedagógicos - CCCP, gestor privado que exercia função de forma irregular, foi firmado após uma intensa luta dos professores e do Sindicato. O movimento também contou com o apoio da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa, que realizou audiências, levando ao conhecimento público o problema vivido por professores e alunos da Fundação Helena Antipoff.
A mobilização foi fundamental para encontrar uma saída mais digna para o impasse acarretado pela permanência da iniciativa privada sem critérios e de forma irregular dentro da Fundação. Se não fosse isso, a situação teria que ser levada à justiça, sem perspectiva de resolução a curto prazo.
Sinpro Minas - Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais.
Olá companheiros, esta conquista é única e exclusiva daqueles(a) que brigaram por seus direitos. Os professores e alunos, porém tem uma gentinha querendo tirar proveito. "Depois da onça morta é fácil puxá-la pelo rabo".
